domingo, 5 de agosto de 2012

A olimpíada para os brasileiros X A olimpíada contra os brasileiros


Resumo: O perigo do estrelismo, muita festa, muita empolgação. O interesse individual, por exemplo, patrocinadores que tendem a manter sua estrela focada nos interesses do capitalismo. O Brasil tem boas condições nas estruturas físicas, porém falta-lhe o principal, profissionais ligados a treinar os atletas para sua força mental.

O perigo do estrelismo
Poderemos acertar ou errar nas escolhas que percebermos os acertos?
Ficamos a refletir que, por que nas “Paraolimpíadas” o Brasil consegue superar demais concorrentes estrangeiros? Talvez não tenhamos essa resposta, mas observamos que as modalidades são idênticas, no aspecto espírito esportivo, porém exista uma chave mestra chamada concentração. Tantos são os meios que os fins geralmente dependem muito dessa concentração.

Quando se perde algo, não interessa o que seja. O ser humano é dotado de uma força “mística”, a essa força chamamos de “fé”, “superação”, “determinação” etc. Essa comparação tem sua lógica, principalmente se avaliarmos a necessidade de galgar. Entretanto, o estrelismo poderá ser na “balança” do “equilíbrio”. Os Estados Unidos e a China são essas referências para o esporte olímpico. Começam já desde a infância, nas
escolas, nas competições internas de cada país, e principalmente num regime em que a “EDUCAÇÃO” tem prioridade, isso levando em consideração o esporte.

No nosso país, infelizmente, a mídia atrapalha e muito, pois no esporte individual, eles repassam o nome do competidor, sendo que o importante seria o nome do país. Observemos o que dizem e pensam os “Norte Americanos”. O time de Basquete, ou o famoso apelido “Dream Team” das olimpíadas de Barcelona de 1992, foram lá e venceram, aceitaram o convite para participarem das olimpíadas e de que não receberiam
nada de valor financeiro, senão o valor da conquista por uma medalha. Outro exemplo, agora para nós brasileiros, “A conquista do Pan de 1987”, esse feito para os “Norte Americanos”, tido como invencíveis, perderam a final justamente para o time brasileiro. E por quê? Porque achavam inatingíveis, porque era o Brasil, um time sem expressão e que os norte americanos desprezavam. Enquanto o Brasil era um conjunto, uma única mente, os americanos eram, cada um, a estrela individual, cada um era o “Show men”. Nessa atual olimpíada, estamos vendo nossos principais representantes, caíram diante de competições que é o seu cotidiano. Onde está o problema? Talvez o perigo do estrelismo, muita festa, muita empolgação. O que realmente significa o estrelismo?
Segundo Paulo Brito, Dicionário Informal, 2009, […] Neste
novo milênio, seremos todos desafiados a buscar a
cooperação mútua, o intercâmbio constante e o
reconhecimento de que não somos estrelas isoladas, mas
membros de uma grande constelação, onde o brilho de
todos é também reflexo do brilho de cada um. […]

Para o Brasil falta “espírito de corpo”, a liderança do esporte para o grupo, e esse interesse deve partir dos desportistas. O interesse individual, por exemplo, patrocinadores que tendem a manter sua estrela focada na importância capitalista, deixando por último o conjunto, a união e principalmente a ética olímpica, representar seu país.

Por outro lado, são poucos brasileiros que conseguem sem os meios dos patrocinadores Sábado, 04 de agosto de 2012 o ápice notável de se moralizar com essa ética, a exemplo do jogador de basquete o brasileiro Oscar Schmidt, muito respeitado por ser o maior pontuador das olimpíadas de todos os tempos e que conquistou o “Pan de 87” sobre os norte americanos. Deve existir por parte daqueles que se interessam por esportes olímpicos, ter uma gestão voltada mais para o lado psicológico, lado humano e principalmente blindar a mente ao desejo. O Brasil tem boas condições de melhorar suas estruturas físicas, porém falta-lhe o principal, profissionais ligados a treinar os atletas para sua força mental. Um exemplo prático, a China, eles têm uma força mental muito grande, na ginástica, nas competições da natação, no tênis de mesa, arco e flecha, halterofilismo e esgrima. Vale ressaltar que a China fez com que as competições ao qual são melhores, tivessem uma maior atenção, uma melhor concentração, um tamanho esforço psicológico dessas modalidades em que são ótimos. São treinados a acertar, notem que se você é bom na modalidade “impar”,
com certeza o grupo estará forte.
Para Cagigal, J.M (1996). José Maria Cagical: obras
selectas. Madrid: Comité Olímpico Español, […] elas são
resultado de um árduo trabalho realizado por um atleta em
meio de um progresso geral (p. 523). Para elevar um
centímetro ou reduzir centésimos de segundos em
qualquer recorde são necessárias investigações
científicas, aplicações técnicas e constantes esforços de
adaptação pessoal a elas (p. 863).
Conclusão
Isso deve fazer parte na formação educacional, os órgãos que figuram como elite, que se preocupam na ganância produtiva do PIB (Produto interno bruto), devem se preocupar muito na formação acadêmica. Hoje, o Brasil está conseguindo dar uma lição nos países desenvolvidos, aqueles que se encontram acima da linha do equador, e demonstrando uma capacidade de recuperar a parte econômica que estava em segundo plano. A política que se preocupa no “discurso” fácil, diminui sobre a população. É preciso fazer mais e agora é o momento, os bancos públicos é que ditam as regras e não os bancos privados. Portanto, se está havendo uma recuperação, mesmo que pouca no sistema financeiro nacional, é agora que o país deve prolongar seus investimentos nesse conjunto magnífico, conhecimento e desenvolvimento humano.

Por: Eurípedes Marcos

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