A moça, de 34 anos, fugia das câmeras fotográficas e, pior do que isso, passou boa parte da vida escondida atrás de camisetões e rabos de cavalo mal presos. “Fiquei muito tempo em casa, em plena adolescência, sem sair para me divertir. Queria ser invisível”, recorda. “Não tinha vaidade. Não me arrumava, não passava batom, sequer colocava brincos. Nada!”. A briga contra a balança começou cedo. Antes de resolver se alimentar melhor, Monica fez muitas tentativas frustradas e perigosas. “Apelei para todos os tipos de dietas que se pode imaginar. Desde as acompanhadas por médico até aquelas malucas. Tomei remédios por alguns anos, mas, quando parava, engordava tudo de novo – às vezes, mais!”. A calça jeans era manequim 48 e, mesmo assim, ficava apertada. “Ao entrar em uma loja, se perguntasse sobre qualquer roupa, já ouvia logo que não tinha o meu número. Quando tinha, era sempre uma peça sem graça”. E essa história só mudou quando Monica colocou a cabeça no lugar e mudou seus hábitos. Sem pressa, ela foi eliminando os 32 kg que sobravam no seu corpo. “Passei a ter uma alimentação balanceada e caminhar, no mínimo, uma hora por dia. Também me matriculei na musculação por um tempo, o que ajudou”. Até chegar aos atuais 62 kg, foram alguns anos de dieta, é verdade, mas o resultado dessa paciência toda foi poder vestir – com folga – uma calça 40 e nunca mais aumentar o peso, distribuído em 1,68 m de altura. “Fui emagrecendo aos poucos e conservava o novo peso por um período. Depois, emagrecia mais. No total, foram uns quatro anos, mas, consegui manter meu peso há três anos”, comemora Monica que hoje em dia adora se arrumar. “Agora, eu escolho o que quero vestir. Não é mais a roupa que me escolhe. Adoro colocar uma roupa bonita, tratar da pele e dos cabelos”. 
Para sempre, magra! Monica acredita que radicalizar não dá certo. O segredo é conscientizar-se de que quer emagrecer e fazer isso por si mesma. “Se a gente quiser, de verdade, consegue”, incentiva. “Às vezes, queremos emagrecer por causa das outras pessoas, e aí não da certo mesmo. Eu decidi mudar por mim, não mais pela pressão de todo mundo. Só quando a vontade é legítima você chega lá”. Está aí a prova que mesmo quem sempre foi gordinha é capaz de chegar ao corpo ideal. “Sempre fui cheinha. Na adolescência, cresci muito e praticava esportes, então, emagreci. Mas durou pouco. Logo voltei a ganhar peso e cheguei ao meu máximo, os 94 kg”. Para conservar essa cinturinha, Monica – que tem o privilégio de morar no litoral – faz caminhadas à beira mar, diariamente.
Porém, não segue mais nenhuma dieta. “Eu como normalmente. Não passo vontade, porém, tudo com moderação”, explica. Outra dica para não perder o controle é subir sempre na balança “Assim, você não perde a noção de quanto está pesando” diz ela que, quando nota que o ponteiro sobe, retoma a dieta. “Não faço mais regime, mas evito frituras, tomo chá verde e me habituei às frutas e aos legumes. Também procuro comer mais fibras. Troquei o que eu podia por alimentos integrais, como pães, arroz e biscoitos”, ensina. Como ninguém é de ferro, Monica não deixou de lado seus pratos preferidos. “Eu adoro doces! E como, sim. Principalmente, quando estou na TPM”, brinca. “Também adoro lasanha e pizza, mas não exagero. Depois, procuro compensar, pois, nunca mais quero voltar aquele peso.
O esforço não é grande quando comparado aos benefícios que uma vida nova te dá”.
Fonte: IG beleza
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