quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tecnologia, Microsoft x Linux


Primeiro passo, o que é "Cloud Computing"?

Para você entender, é que tudo na informática tende a uma evolução rápida. Agora neste segundo, eu estou acabando de escrever este artigo, então já houve uma evolução. Mas entenda que o nome "Cloud Computing" pode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via internet.

Pode parecer abstrato, mas alguns serviços que usamos no dia-a-dia ajudam a exemplificar o que significa este modelo. O e-mail é um deles. No modelo tradicional de computação, suas mensagens ficam salvas no software de e-mail, dentro do seu computador. Em contrapartida, com os e-mails baseados em web (Hotmail, Gmail, Yahoo Mail ou qualquer outro da sua preferência), você pode acessar sua conta com todas as suas mensagens - armazenada em um servidor alheio -, a qualquer hora, de qualquer lugar, por meio da internet.

Aplicativos de edição de texto, planilhas, apresentação, edição de imagem e até softwares de gestão de relacionamento com clientes (como o CRM online da Salesforce.com) também estão migrando para este modelo.

E não são apenas os softwares que podem ser acessados remotamente pela nuvem. Os recursos de hardware - como processamento e armazenamento também (hoje já é comum guardarmos arquivos, e-mails, fotos, vídeos em servidores de terceiros e acessá-los remotamente pela web).
Outra vantagem deste novo modelo computacional é que ele não exige mais equipamentos potentes na ponta para acessar as aplicações. Como a parte mais pesada do processamento fica na nuvem, o usuário final só precisa de um browser e uma boa conexão à internet. “Com o cloud computing, qualquer um pode ter um supercomputador em casa”, afirma Fábio Boucinhas, diretor de produtos do Yahoo Brasil.

Agora a linux, para versão Ubuntu 9.10, deve dificultar a chegada da Microsoft ao ambiente de cloud computing, com o Windows Azure, que será lançado no final do ano. O Ubuntu pode ajudar outros rivais da Microsoft a se lançarem no segmento, ou permitir que empresas façam isso por si mesmas. O recurso também promete melhorar a gestão do consumo de energia permitindo que determinados servidores fiquem no modo de descanso quando não há trabalho a ser feito, bem como acelerar a atividade quando o fluxo de trabalho aumentar modificando de forma dinâmica os recursos instalados.
A versão para servidor Ubuntu 9.10, apelidada de "Karmic Koala" vai incluir suporte ao EC2, serviço de cloud computing da Amazon Web Services, bem como um portfólio de Amazon Machine Images (AMIs) padrão para fazer com que as aplicações rodem facilmente no ambiente de nuvem, explicou Shuttleworth. Essa versão é livre e portanto não existe cobranças e nem terá gastos para ser utilizado. Basta ter o Ubuntu 9.10 instalado no seu "PC". Você pode baixa-lo via internet ou utilizar um CD de instalação.

Mas, a Microsoft, terá 3 modelos de cobrança: Os preços e mais detalhes sobre como vai vender o Windows Azure, plataforma voltada para infraestruturas de computação em nuvem (cloud computing) que será lançado em novembro.
A empresa também vai oferecer um conjunto de ferramentas para o desenvolvimento de aplicações baseadas na arquitetura em nuvem, usando a linguagem . Net, com o preço de 15 centavos de dólar para um conjunto de 100 mil mensagens operacionais.

O uso da banda terá o preço de 10 centavos de dólar por GB de dados adicionados, e 15 centavos de dólar por Gigabyte de informações recuperadas.

A partir de novembro, o produto estará disponível nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão. No Brasil, a chegada está prevista para 2010, quando o sistema também será oferecido na Coreia do Sul, Malásia, Cingapura, Chile, Colômbia, México e no Leste Europeu.

No modelo de consumo, a empresa vai cobrar 12 centavos de dólar por hora de uso da infraestrutura computacional; 15 centavos de dólar por gigabyte (GB) de armazenamento; e 1 centavo de dólar para cada 10 mil transações de dados (cada vez que o usuário adiciona, atualiza, lê ou apaga um dado, é contada uma transação).


Para o SQL Azure, banco de dados no modelo de nuvem, a Microsoft vai cobrar 9,99 dólares por uma versão web, com capacidade de até 1GB, e 99,99 dólares pela versão corporativa, com capacidade de até 10 GB.

Os valores para os outros modelos de cobrança serão divulgados no lançamento oficial da plataforma.

Então, quem está saindo na frente? Qual recurso será viável? Aproveite para começar a repensar sobre um sistema que poderá adaptar ao seu cotidiano e aquele que poderá ser econômico.

Fonte: Folha de São Paulo e UOL.

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