quinta-feira, 8 de maio de 2008

Que alimentos ajudam no tratamento da depressão?

Introdução

A depressão é um distúrbio que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
É uma doença que afeta o corpo, o humor e o pensamento. Apesar de tratável, poucas pessoas procuram tratamento. Os sintomas da depressão incluem uma sensação opressiva de desespero e desânimo, que simplesmente não passa.

Outros sintomas comuns são: sensação de desesperança, sentimentos de culpa, pouca energia, dificuldade de concentração, inquietação, distúrbios do sono (como insônia ou excesso de sono), sensação de vazio, pensamentos negativos e tristes, dificuldade em manter relacionamentos normais, assim como total falta de interesse pela vida. Um tratamento adequado pode oferecer alívio para a maioria das pessoas que sofrem desse mal debilitante.

O que causa

Entre os diversos fatores relacionados com a depressão estão a hereditariedade, elementos ambientais e biológicos e acontecimentos marcantes da vida – como doenças, a perda de um ente querido ou do emprego. Também associados à depressão estão certos medicamentos, o consumo abusivo de drogas ou álcool, dietas e o período pós-parto (assim como outras variações hormonais). As causas biológicas da depressão podem ser atribuídas a distúrbios nos neurotransmissores, mensageiros químicos do cérebro – apesar de muitas das causas bioquímicas serem ainda pouco conhecidas.

Certos nutrientes exercem um efeito benéfico sobre as substâncias químicas do cérebro responsáveis pelo humor. Alguns pesquisadores acreditam que o aminoácido essencial triptofano pode exercer um papel importante na função cerebral normal, porque estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão.

As pessoas deprimidas tendem a consumir alimentos ricos em carboidratos complexos, que parecem ter um efeito favorável na produção da serotonina. Alimentos ricos em carboidratos complexos também ajudam o organismo a absorver triptofano.

Você pode combater a depressão ingerindo alimentos ricos em vitaminas do complexo B. A falta de folato, importante vitamina do complexo B, costuma estar associada a casos de depressão. Pesquisas mostram que pessoas deprimidas podem também apresentar baixos níveis de vitamina B12. Pode haver uma relação entre os baixos índices de vitamina B12 e folato e o desequilíbrio do metabolismo das substâncias químicas do cérebro associadas com o controle do humor.

A vitamina B12 age com o folato e a vitamina B6 para reduzir a homocisteína, aminoácido associado à depressão. A vitamina B12 auxilia na conversão da homocisteína em outras substâncias, prevenindo assim seu acúmulo na corrente sanguínea. A vitamina B6 também pode ajudar na fabricação de enzimas responsáveis pelo metabolismo de certas substâncias químicas que regulam o humor, como a serotonina e a dopamina.

Os ácidos graxos ômega-3, geralmente ausentes da alimentação da maioria das pessoas, são abundantes no cérebro e essenciais para o funcionamento cerebral. Apesar de não se saber exatamente como os ácidos graxos ômega-3 regulam o humor, descobertas recentes apontaram para uma correlação entre baixos índices desses compostos e a depressão.

Seu arsenal alimentar

Alimentos
Nutrientes
Benefícios para a saúde

Frutos-do-mar
Peixes-gordurosos

Ácidos-graxos-ômega-3
Essas gorduras são vitais para o funcionamento normal do cérebro e estão associadas a uma incidência menor de depressão.

Aspargo
Ervilha
Folhas-para-salada
Lentilha

Folato
Acredita-se haver uma relação entre a deficiência de folato e as falhas do metabolismo de substâncias químicas associadas ao controle do humor.

Aves
Banana
Ervilha
Laticínios

Triptofano
O triptofano é um precursor da serotonina, um neurotransmissor cerebral associado à redução da depressão.

Banana
Batata
Ervilha

Vitamina B6
Essa vitamina ajuda na fabricação das enzimas responsáveis pelo metabolismo de certas substâncias químicas nervosas que regulam o humor.

Aves
Frutos do mar
Laticínios
Peixes gordurosos

Vitamina B12
A deficiência dessa vitamina está relacionada com a depressão.

Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/depressao1.htm

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